segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Cá de cima vê-se a cidade.

Sim, já fui ao castelo. Hoje.
Lembrou-me tanto a minha mística e amada serra de Sintra.
Monte da Lua.
Na subida, os muros repletos de musgo.
E os degraus feitos na própria terra.
Liubliana começa a ganhar forma.
Não me canso de olhar.
Vou voltar cá mais vezes.
Parece que daqui consigo olhar de fora para dentro da vida que tenho agora.
Vejo as coisas de um ângulo diferente.

É este o ponto mágico da cidade. O único ponto que não é a direito, e do qual se vê tudo... Tudo.




12ºC

Sábado à noite em Liubliana. Nada de festas ou festarolas...
As sextas-feiras no Media Park chegam para matar a o dia seguinte!
20h, encontro marcado na praça do Preseren.
Eu, a Beate e a Audrey seguimos até a um bar de cocktails...
Servem caipirinhas aqui. E embora no quadro a giz esteja mal escrito, não comento.
Não vou esquecer a cara de surpresa da alemã e da francesa quando peço um expresso bem curtinho e pago 1.10€ por aquilo. Elas preferem uma cerveja de 0.50L.
Sabe-me bem. Vai ser sempre aquele café depois de jantar...
Saímos para a rua. O frio não se sente hoje.
A Primavera aproxima-se, e todos estão na rua.
As minhas sabrinas já saíram da mala!
As eslovenas já arriscam uma mini-saia com collants de vidro.
O vento foi-se e o rio parece um espelho.
O castelo pinta-se de azul e o Preseren canta à lua cheia...
Que noite.
Que silêncio.

Melodia.

Ritmo.

Harmonia.

A torre anuncia 12ºC. Está calor, portanto.
Nota-se. A cidade já começa a respirar de maneira diferente.
Voltamos para casa a pé.
Sábado à noite em Liubliana. Noite de aconchego no vale dos lençóis.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

FDV!!

Não, não é dialecto. Não é um nome próprio e, não, não é uma asneira em esloveno. Embora pareça! FDV ou melhor, fêdêvêh é a sigla do nome em esloveno da Faculdade de Ciências Sociais em Liubliana. Gosto do edifício. Muito recente, moderno, labirintico, com muito vidro para aproveitar as horas de sol. Algumas salas não têm paredes de cimento mas sim vidro, qual distracção olhar para o pessoal no corredor principal! Esplanada com aquecimento e uma central de cópias que mete o sr. Azad lá da ESCS deprimido. Aula de Introduction to Visual Culture na terça-feira passada às 16h. Peço aqui uma salva de palmas para o professor monocórdico que conseguiu aguentar mais de metade de uma turma de 60 pessoas lá dentro durante mais de 2 horas... E em inglês! Confesso que adormeci. Não, não mesmo a sério! Há muito tempo que não acontecia mas adormeci na aula, acho que ainda marquei uns quantos golos de cabeça! Não era a única. A noite anterior tinha sido jeitosa para a maioria dos estudantes estrangeiros presentes.

Segunda-feira, noite do estudante!! Fomos até ao Parlment, que é o pub ponto de encontro de alunos Erasmus e depois, claro, a noite acaba no Kamachan (quais 50 cêntimos para entrar!)!! Parlment cheio, ou melhor à pinha, impossível!! Bandidos Tequilla e hits internacionais pela noite fora! Macarena, Queen, La Bomba, YMCA, Rise Up (miss my summer, oh madalena!!) e muitos mais.

As conversas de início são sempre as mesmas: “como te chamas, de onde és, o que é que estudas...blá blá blá...” Acho que até agora ninguém percebeu à primeira que sou de Portugal. Espanha, sempre Espanha, bah! Mas o Dean, que é se calhar o alemão mais sociável de todos os tempos (...relações públicas disto tudo que está cá desde setembro e fala no mínimo umas quatro línguas, entre as quais, esloveno...), chama-me grega constantemente! Tive mesmo de lhe mostrar o meu BI para provar que sou portuguesa! Entre tanta gente, nessa noite conheci também um grego, o Alex que confirmou a teoria do Dean: sim pareço da grécia, tenho os olhos grandes e muito escuros!! E sim, de facto somos parecidos. Risada...

Conversas prolongam-se. Nacionalidades misturam-se. Formas de estar, de falar, de dançar, e de rir que confluem num espaço tão pequeno, ou tão grande, como alguns bares do bairro alto. Culturas.

Gosto disto. Sinto falta da calçada. Sinto falta do nosso sol que realmente aquece, do nosso vento e do nosso mar. Sinto falta do peixe, do pão e dos meus três cafés diários. Sinto falta de vocês, especiais. Mas gosto da Liubliana, capital quase vila, doce, calma e sempre a direito, com os Alpes a piscar o olho lá de cima. Gosto do aquecimento do autocarro quando entramos já congeladas depois de 10 minutos de espera, e dos radiadores que se prolongam por metros dentro das casas. Gosto das bicicletas que ganham todas as cores e formas, guiadas por velhos, novos, turistas e empresários, que quase atropelam os distraídos que passeam tranquilamente nas ciclovias (...tipo eu). Gosto do pêlo das botas, dos cachecóis e dos gorros. Gosto do frio solarengo da tarde. Sinto falta de muita coisa, mas esta cidade tão pequena e diariamente tão intensa, já me conquistou e, mesmo que tivesse de ir embora agora, sei que já não iria esquecer este cantinho encantado do Mundo nunca.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Uns dias mais frios que outros...



Pois pois, uma semana depois cá estamos. Os dias passam rápido aqui. Uns mais animados que outros. Já conheci a minha roomate eslovena. A expressão mais apropriada para a descrever será: terriola! Acho que se assustou quando percebeu que ia dividir o quarto com uma portuguesa. Fala mal inglês e não é dada a viagens nem a noitadas. Mas é simpática, é prestável e não fa
z muitas perguntas... lol brincadeirinha...Quando chego depois das 22h ela já dorme, parece a minha avó... :) Aos fins-de-semana ela nunca está na residência, vai sempre para casa, então fico com o quarto só para mim. O quarto é pequenino mas já tem as minhas cores. Dorme-se bem.


Ontem digamos que foi a noite alcoolicamente mais alegre que tive desde que cheguei.
Houve um jantar de estudantes Eramus numa pizzaria no centro da cidade. Eu e a Rita chegámos atrasadas. Pronto sim, é mesmo à "tuga... Acontece que já não havia lugares na mesa de 60 pessoas que estava à nossa frente. Mas nós víamos espaço suficiente para pôr mais duas cadeiras. Há sempre espaço para mais um não é? O dono não queria à força toda que nós nos sentássemos, e nós dizíamos que dava e ele dizia que não. Enfim, lá conseguimos provar ao esloveno que neste tipo de jantares comer apertado é o menos importante, e arranjámo-nos entre portugueses e belgas! Na mesa estavam alemães, espanhóis, belgos, checos, eslovenos, australianos, franceses... Conheci uma rapariga da Islândia!! É tão bom... Depois do jantar fomos até um barzinho mas garrafas de Bandidos Tequilla, tipo Martini Metz iam connosco na mala. De seguida fomos até à residência da faculdade em Begigrad (que palácio! lol) conversar e beber umas vodkas... Lá está, com cervejas não resulta. :) Na residência onde fomos dormem uns espanhóis. Conversas e mais conversas prolongam-se... "Ah eu já estive aqui e estive acolá.","Ah, os espanhóis não se esforçam para compreender os portugueses...","Ah, Lisboa é uma cidade linda..."
Agora entendo. É se calhar a frase que mais prazer me dá em ouvir... Sim, Lisboa é uma cidade linda!!

Enfim, a noite parece alongar-se e acaba onde? Pois claro, na bela discoteca Kamachan!! Risada total!

É nestas noites que o frio não se sente, os graus negativos que a torre da cidade acusa não se notam e as horas passam a voar... Jantamos às 18h, mas chegamos a casa na mesma às 6h da manhã tal como em Lisboa.


terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Hoje.

Acordo hoje de manhã, ou melhor, às 15h e penso que este será o dia menos alegre desde que cheguei. Resumindo.
Ontem fomos à faculdade de ciências sociais ou Fêdêvêh, com eles abreviam aqui, tratar de papelada. Tratar as cadeiras a que estou inscrita que são 5: English, Introduction To Visual Culture, History of documentary photography, Advertising and Society, Selected Problems of Political Theories. Bonito nã0? Sim a faculade é bonita, tem imenso vidro para aproveitar as horas de sol e as esplanadas do bar têm aquecedores de gás nas mesas. Fui tratar das senhas. As famosas senhas de refeição, é verdade. Como estudante tenho direito a 22 senhas de refeição por mês, pago um valor simbólico por cada uma delas escolhendo o restaurante onde a vou usar. Por exemplo, uma senha para o Mac´Donalds custa 1.98€ mas dá-me direito a um menu normal mais um hamburguer... A senha de uma pizzaria chique no centro da cidade custou-me 2.35 e deu-me uma pizza fantástica e enorme de almoço só tendo de pagar as bebida... Voltas e mais voltas na cidade, fomos também ao gabinete de atribuição de residências. Onde ficámos? Em Vilharjieva (vilarieva lol!) Qual não será a pior residência em toda a Liubliana! E devem ser mais de dez. É a mais barata de todas, pago 50euros por mês para lá viver. É a meio caminho entre o centro da cidade e a faculdade, mesmo atrás da estação de comboios. Sim, ok isso é óptimo. Mas... são quartos duplos minúsculos e tou a dividir o meu com uma eslovena que ainda não conheci. Não têm cozinha nem casa de banho no quarto, nem internet na residência toda! As casas-de-banho são tipo balneários, mistos, ao fundo do corredor, usadas por todas as pessoas de um piso... O edifício parece uma prisão. Parece-me terrível. Aliás parece-me impossível viver assim 5 meses. Uma semana ou duas, até não me queixaria mas 5 meses é muito tempo. No entanto há quem diga que devido a essa falta de condições o convívio até é maior e o pessoal combina festas nos corredores e etc... Mas, estamos cá para ver.
Hoje mudo-me para lá. Não vou ter internet tão facilmente como até agora. Tenho na faculdade e espero esta semana ainda ir a algumas aulas. Vamos ver. Entretanto vou tentar mudar de residência, que é complicado porque nesta altura está tudo cheio, talvez só haja vagas lá para o fim de Março, ou arranjar um quarto numa casa. Era óptimo ter o meu canto, com as minhas condições. Até lá vivo em Vilharjieva cesta 13.

As noite são geladas, mas sair de casa é imperativo. Ontem fui repetente na discoteca mais foleira de Liubliana! O KMS ou Kamachan como ele dizem. É indescritível. O mais próximo que encontro em Lisboa será a velha Jukebox nas traseiras da avenida da Liberdade. Mas mudem-lhe o estilo de música. Alí passa o mais impensável de sempre!! A música seguinte é sempre uma supresa. De shakira, a música popular eslovena, a green day, a rhianna, a faithless, a prodigy, a sean paul, a pussy cat dolls (o auge das eslovenas e dos estrangeiros a babarem-se...), a bob sinclair "love generation", a la bomba, lambada, gypsy kings, rage against the machine... Basicamente música americana e europeia com mais de 5anos garantidamente!! Só rir.
Tive a brilhante ideia de pedir um vodka limão. Pois bem copo baixo, vodka puro e uma rodela de limão. 1.40€. Elementar meu caro! Pedi-lhe sumo e paguei mais 70cent.
Os casacos ficam todos no bengaleiro por 50cent. Lá dentro está-se de top, cá fora estão graus negativos. Toca a vestir tudo! Camisola e em cima de camisola, gorro e luvas. Ligar para os metro táxis e ir até casa.

Estou de saída. Gosto desta casa. Não conheço a moça com quem vou dividir o meu minúsculo quarto na residência. Mas tenho de ir. Nada a fazer. A rita vem comigo mas está noutro quarto, no mesmo corredor.
Espero encontrar um canto. Um canto só meu. Hei-de conseguir, mas não se sabe quando.
Miss you all.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

A noite.

Pois foi sim senhor. Ontem foi a primeira noitada em Liubliana. Da casa onde estamos seguimos num taxi até à residência universitária de Topniska. Quanto pagámos? Meros 3€ num percurso de 15mins... Lá um grupo enorme nos aguarda. Conversas e bebidas numa sala comum a todo um corredor de quartos. Portugueses com fartura, espanhóis, e um australiano meio perdido. Daí seguimos para uma das que dizem ser a melhores discoteca de Liubliana. Media Park. Folgo em sentir ao graves a bater lá bem fundo quando me aproximo. "Então aqui não era tudo Shakira´s e música eslovena pelo meio?" Pelos vistos não! O techno fez-se sentir toda a noite, que alegria! Espaço amplo num armazém nas traseiras da universidade. Comprovado, a vodka é muito melhor e muito mais barata, custa 3€. Mas não há vodka preta! :( Deve ter sido uma invenção à portuguesa! As eslovenas são efectivamente lindas. Sim, altas, loiras ou com cabelo pintado de preto asa de corvo porque aqui é moda. Produzidíssimas fazendo-nos sentir vestidas para ir ao clube de vídeo. Olhos claros e postura independente a roçar o putedo. Os portugueses ficam babados, mas eu pude comprovar uma coisa. Sim eu descobri-lhes o defeito. Elas não se sabem mexer! Não têm flow. Não sabem abanar as ancas. Não sabem roçar. Não lhe está no sangue. Falta-lhe a influência latina e africana! Nós ganhamos. Os eslovenos? Feios feios feios... Ahahah! Mas adoram as portuguesas devido ao cabelo moreno natural e os olhos castanhos escuros... Dizem que temos "energia" no corpo. Mas são feios, nada a fazer. Numa noite vi um que se aproveitasse assim com uma mudança de imagem em cima. Nunca vi tamanha discrepância da natureza.
A noite acaba cedo, ainda nos estamos a ambientar. E convenhamos que fumar na rua com 3º é um tanto ao qu
anto agressivo, vocês entendem-me! Voltamos de táxi outra vez: chamada gratuita, 5 minutos de espera e mais 3€. Há coisas fantásticas não há?


Hoje o dia foi de preguicite. Saímos outra vez para passear.
M
as escurece cedo e o frio impede-nos de continuar a deambular pelas ruas de Liubliana. A noite promete mais uma vez. Festa de aniversário aqui na casa onde estamos com mais de 20 pessoas! Com certeza portugueses. E venha lá a cerveja de marca branca! É o mais acessível.

Anseio ir para a residência. Ter o meu próprio canto. Espero que seja em Topniska, diz que é a melhor. Os quartos eram giros, e para mim e para a Rita era perfeito. Gosto de estar aqui, são super prestáveis. Mas preciso de assentar. E isso ainda não aconteceu. A mente facilmente voa até vós.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

O príncipio...

Adormecemos rapidamente na cama aquecida. O cansaço fala mais alto. "E amanhã o que vamos fazer? Então, vamos dormir, passear e sair!" Risada. Já em sono profundo, sem dar por nada alguém nos entra pelo o quarto adentro, acende a luz e grita : BEM VINDAS A LIUBLIANA!! Era mais um amigo português, que chegava...
Acordamos tarde e a más horas. Um banho quente, uma caneca de leite e seguimos caminho.
Apercebo-me que de tudo o que imaginava nesta cidade é real. Um sítio quase encantado. As ruas, as pessoas, os carros, os prédios, os sinais, o rio, as pontes, as bicicletas, o castelo no alto e os Alpes que espreitam em cada esquina. Corremos o centro em 1hora... Que silêncio, que paz. É feriado, os eslovenos ficam em casa com a família e tudo está fechado.
De volta a casa, a dúvidas assaltam-nos. Qual era mesmo o número do autocarro? Mas é para um lado ou para o outro? E onde saímos? Não tinha memorizado nada, qual espécie de entusiasmo na saída. Meia hora ou mais na paragem, o frio a gelar-nos pois já tinha anoitecido e nada... "Bem, se calhar o 7 não pára aqui!"
Um esloveno ajudou-nos. Acompanhou-nos até à paragem e foi super prestável apesar do inglês arranhado. A comunicação é universal, seja qual for o meio.
Agora comunicamos com Portugal e preparamo-nos para a noite. O cheirinho não engana, o jantar de hoje é do mais português que é possível encontrar nestas ruas encantadas.
E logo, sair... Para uma festa numa residência... E uma discoteca. A cerveja de marca branca comprada no supermercado mais próximo vai connosco pelo caminho!
Porque estou feliz por estar aqui. Porque saí de Lisboa livre e de consciência tranquila. Porque as despedidas foram intensas. Porque é tudo tão bonito como me diziam. Porque a maioria dos dias vão ser assim: Dormir, passear e sair!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Directa.

Cheguei. Por entre olhos inchados de choro, aeroportos, bagagem e correrias, os Alpes surgiam nas janelas do avião mostrando que estávamos a chegar... Brancos imaculados soberbos. À saída da pista, do nada, eu e Rita temos companhia. Quem? Uma outra portuguesa de Erasmus, que esteve de férias em Portugal no Natal... Lá nos ajudou com as mochilas e os trolleys e foi connosco no autocarro que nos levou até à estação de caminhos de ferro em Liubliana. O frio da rua é rapidamente esquecido com o aquecimento da viatura e com os quadros que surgem à nossa frente durante 45minutos. Planície, floresta, moradias bonitas e arranjadas, bicicletas, montes com neve no alto, céu azul e brisa continental. Chegamos à cidade. Verde escura, urbana, jovem. Alí uma outra portuguesa nos esperava. Aquela que nos ia dar sítio onde dormir mas que não nos conhece e de nós pouco sabe. Carregadas lá seguimos caminho até à dita casa de estudantes portugueses. Circular, grande, simples e com muito chão onde dormir. As conversas de quem acabou de se conhecer intensificam-se, mas o cansaço e a fome começam a falar mais alto. Onde vamos jantar? Mac´Donalds. Há coisas universais não há? Saímos para a rua e, agora sim, mais calmas, sentimos o frio de que tanto se falou. O casaco de fazenda, o gorro e as luvas até ao cotovelo não chegam. Penetra no corpo... No entanto tudo tem o seu lado positivo. De volta a casa, o aquecimento ligado 24h/dia mostra o seu valor, e acabamos as três em meias e camisola fina, sentadas na sala, cada uma no seu computador a comunicar com Portugal. Os olhos continuam inchados, as lentes já não duram muito mais. Um dia de corrida, um dia com uma directa em cima do corpo. Porque há dias em que há coisas mais importantes para fazer do que dormir. Amanhã começa a aventura.