Graz, 22 e 23 Março

Uma Páscoa diferente no mínimo. Sábado, ponto de encontro às 9h45 na estação de comboios. Eu, a Bea, o Nicolas da Bélgica e o Andrew da Austrália. Quatro, na minha opinião o número perfeito para viajar. Apanhamos o comboio, cheio, mas conseguimos lugar todos juntos. Algumas estações depois estávamos quase sozinhos, vamos lá animar a viagem... Ehehe.

Mais um dia de neve em Liubliana e pelo caminho a paisagem de riachos, montes, vales, casinhas e pontes... O interior da Eslovénia, esquecido e ostracizado! Chegamos a Graz perto das 14h. O sorriso da Bea não engana, é bom ouvir a língua materna outra vez e conseguir ler tudo o que nos rodeia. Alemão! Daqui so retirei Aufwiedersehn e Dankeschoen! Procuramos o hostel onde vamos ficar, simpático nos arredores, a 15 minutos a pé do centro. Deixamos a as “malas” e seguimos caminho apesar do céu escuro que ameça chuva torrencial. Tivemos sorte.

A cidade é parecida com Liubliana. A direito, com um rio e no topo de uma colina um castelo e um relógio numa torre. Agora juntem-lhe mais riqueza (estamos na áustria, pois é...), mais imigração, mais cultura e edifícios de design contemporâneo. Gastei

mais do que estava à espera, qual lanche de 8€!! Mas não me arrependo...
Caminhámos a tarde toda pela cidade, com muitas fotografias à mistura. Jantámos numa espécie de tasca em que até as velhotas metiam conversa connosco! Ficámos
até à noite... O frio gelava mas arranjámos uma maneira de nos aquecermos: aprender a dançar a valsa em frente à catedral! A Bea e o Nicolas sabiam alguns passos e pronto. De seguida foi a vez do Andrew nos ensinar um swing! Risada! De
caminho para o hostel passamos pela galeria de arte Kunsthaus e pelo Murinsel,

café e anfiteatro, no meio do rio. Iluminados. Genial!

Dia seguinte, comprámos um bilhete de 3€ para estudantes que nos dá acesso aos principais pontos de interesse da cidade. Visitar a Kunsthaus, arte moderna (em que
estava presente um nome português) e fotografia. Subir ao relógio e à colina da cidade, onde havia um jardim lindo com um coreto em ferro, lagos e uma vista fantástica. Visitar o museu da infantaria,

com armaduras e armas do século XVII e um palácio de uma família nobre do séc XVIII.

Ao fim do dia tivemos o prazer de comer o nosso doce de Páscoa: Sacher torte!!
Um bolo de chocolate tradicional da Áustria. Não há fotografias do momento. Era bom demais!!! E como tivemos de dividir por todos soube a nada! Um bolo do tamanho de um prato de sobremesa custa 10€. Bom, mas bom como tudo. Maravilhoso! Apanhamos o comboio às 18h30,e chegamos a Liubliana já depois das 21h30. Sabe bem, já é aquele sentimento de “voltar a casa”, Estranho.

Graz é a 2ª maior cidade da Áustria depois de Vienna e antes de Salsburgo. Passei os dois dias a cantar o Edelweiss... Tudo me fazia lembrar o filme Sound of Music!! E a vontade de ir a Vienna e Salsburgo aumentou, é agora um objectivo!

Edelweiss every morning you greet me...

Small and white

Clean and bright

You look happy to meet me

Blossom of snow may you bloom and grow

Bloom and grow forever

Edelweiss, Edelweiss

Bless my homeland forever

Blossom of snow may you bloom and grow

Bloom and grow forever

Edelweiss, Edelweiss

Bless my homeland forever

Destinos.

Tenho cerca de mais três meses pela frente. Agora que Liubliana já começa a revelar-se rotineira é tempo de organizar as viagens. Objectivo: conhecer o máximo possível, como sempre. Posso nunca mais ter oportunidade para tal, posso nunca mais estar tão perto de tanta coisa! Por isso aqui fica o roteiro das principais paragens da caminhada!

Amanhã- Gratz (Áustria)! Ahah, combinado ainda há pouco.
Próximo fim-de-semana - PRAGA!! =)
Fim de Abril - Balcan Tour (costa da Croácia e Sarajevo na Bósnia)
Maio - Zagreb e outros destinos com o meu irmão!!
Junho - Viena Bratislava e Budapest + Cracóvia e Auswitch!!


Gostava tanto de vos ter cá... Da partilhar tudo o que vivo com aqueles que melhor me conhecem.
Mas, estou feliz!
Beijinhos

Boa Páscoa...
Comam as amêndoas de chocolate por mim!

Manhã de luz.

Mais uma noite de 2ªfeira no Parlment! Começa a ser complicado conciliar o ambiente Erasmus que se descreve como rambóia mais rambóia, mais preguiça, mais rambóia, mais viagens, mais preguiça, com a necessidade de me aplicar na faculdade. Tenho um dilema constante nas noites de Parlment: há sempre festa, mas também há sempre aula de inglês às 8h da manhã do dia seguinte com faltas! Cadeira essa essencial, pois não pretendo aturar a Isabel Simões (are you understanding? leia-se áriu sstandin?) mais um ano na ESCS. Bem, a vontade de socializar falou mais alto como sempre, e a noite revelou-se animada, risonha e confessionária com o grau de alcoolismo de outros, ehehe. As Lasko pivo, os flashes contantes, os vídeos à chuva e os metro taxis sempre atrasados! Deitei-me eram 3h30 da manhã,e doía. Aí que tenho de acordar às 7h30!

Algumas horas depois já o telemóvel me despertava com aquela música irritante que já sei de cor. Que falta me faz ouvir a Mega FM, ou a Comercial, ou a TSF de manhã. Bah. O pseudo estore que costuma deixar entrar toda a luz parecia ter o dobro do tamanha, estava escuro. A minha roomate dormia, nem sei a que horas ela tinha aula. Levanto-me e vou à janela... Ah, ah...ah!! Neve! Tá a nevar! Ah! Saí para a rua mais depressa do que em qualquer outra manhã de terça-feira. O céu estava escuro mas só me lembro da luz. Manhã branca. Liubliana coberta de neve! Quando saímos do Parlamet chovia e estava aquele friozinho que diz que estamos perto dos negativos outra vez. Pelos vistos nevou o resto da noite e de manhã pude sorrir a caminho da faculdade. Até me atrasei para a dita aula de Inglês devido às fotografias. =)

Halo Katra!

É o nome do serviço de entregas ao domicílio. Sou fã, admito. Não só pela minha eterna preguiça de cozinhar, mas essencialmente porque não tenho condições nem espaço para fazer grandes coisas. Se tivesse sei que faria. Faz-me falta a comida portuguesa. Bem, liga-se para os senhores que poucas palavras sabem em inglês, e trazem-te a comida à porta do quarto da residência! Entre 30mins a 1hora. Não digo telepizza, porque tem muito mais que pizzas!! Aliás com a pizza vem sempre sopa, sobremesa e sumo. E com as outras comidas também vem salada e molho. Paga-se com o cupão de estudante, ou seja, neste caso, 2,70€!! Hoje o meu jantar foi fantástico! Estou feliz, consegui comer qualquer coisa que não fosse carne ou atum. Nem pizza, nem massas. Foi uma bela dose de lulas à sevilhana com molho de alho e limão!! Eles não têm mar, e o peixe aqui é caríssimo e pouco comum. Eles não gostam mesmo de peixe. A minha roomate ajudou-me a escolher e traduziu-me o menu conforme pode. Estranhou a minha ávida vontade de comer lulas e riu-se com a minha cara de contentamento quando vi que era mesmo aquilo! Como a minha querida mãe (que aliás é a unica que comenta o meu blog!), está sempre preocupada com o que como, aqui fica uma fotografia do pitéu! Eheh =)

A minha Maria

Como vos disse, comprei uma bicicleta no domingo passado. Chama-se Maria. Posso dizer que não é muito bonita, coitada. Os tons de verde com cor-de-rosa e branco não a favorecem. Fazem-me lembrar os fatos-de-treino dos anos 80. Penso que hei-de pintá-la. Não sei se o deva fazer porque quanto mais bonitinha for uma bicicleta, mais apetecível é de ser roubada. Aqui acontece todos os dias. A Margarida já teve duas, e foram roubadas. A Bea também comprou uma no mercado e 3 dias depois apareceu o dito dono verdadeiro a dizer que a queria de volta. Há sempre histórias, portanto quanto mais discreta e apararentemente velha melhor. Se a pintar será toda de preto, talvez com uma risquinha vermelha e depois escrevo Ax no pára-lamas. =) Sinto falta de conduzir. Pode ser que consiga ter um carro aqui por um dia. Veremos. Agora dedico-me à Maria. Uma amiguinho esloveno aqui da residência ajudou-me a afinar os travões e a encher os pneus. Está óptima e as mudanças funcionam na perfeição. Sim porque, apesar de gostar das “pasteleiras”, acho que não me conseguia habituar. As mudanças ajudam nos arranques depois do sinal vermelho, e a ganhar força quando não temos ninguém no nosso caminho. Em hora de ponta, tipo 16h, é o salve-se quem puder. Peões e bicicletas a atravessar a estrada, carros que não cedem passagem e toda uma complexa dinâmica de condução. Eheh, dá-me pica! ;) Só lhe falta um cestinho para a minha mala ou um ou outro saco, e uma campainha que afasta os peões dos caminho. O frio das noites já é aceitável. E durante o dia já andamos sem casaco. Se tiver coragem, deixo de comprar o passe. Mal o menos, num dia de mais chuva, pago 80 cêntimos no autocarro até à faculdade. E assim faço a minha vida de bicicleta!

Estou feliz com a minha compra. A minha alimentação aqui resume-se a pizzas, massas, mexicano, chinês, pão, leite, iogurte, queijo, fiambre e atum. Sim. Como mais sopas e saladas do que em Portugal, mas digamos que uma média de 4 pizzas por semana não ajuda. Por isso estou contente. Se em Portugal andava de Ax todos os dias, e andar a pé já era um custo, aqui ando muito mais a pé, e a partir de agora, de bicicleta!

Quem me conhece sabe que não sou pessoa de ficar em casa. Nem ver filmes, nem ler, nem beber chazinho, nem nada. Lol. Sabem que, regra base, só fico em casa à noite aos domingos. Ontem estava a casa a ver o tempo a passar.

Não, para mim estar em casa não dá! Agora tenho sempre a Maria para me fazer companhia. Está sempre à minha espera à porta de casa! Vamos lá dar uma volta ao centro, dar um olá ao Preseren, ao rio e às três pontes. Soube bem. Fez-me bem. A velocidade, e vento no cabelo. A escolha de uma caminho diferente todos os dias. A minha presada autonomia.

O mercado.

No domingo passado fui ao mercado de Mestni Log, nos arredores de Liubliana. Essencialmente vendem-se carros em 2ª mão mas também velharias e roubarias... Lá fiz o esforço para estar às 10h na última paragem do 1, o ponto de encontro com a Sandra (menina dos AM´s da ESCS... amiga do Chico Vento... ou diríamos Chico Beento? "Tá cá um beento hoje... carai´..." ahahah!).














Cheguei antes dela e lá me pus no movimentado cruzamento à espera. Posso dizer que foram 15 minutos muito produtivos. Pois, que estes eslovenos são doidos a conduzir eu já sabia, mas se em 15 minutos ouvi 20 buzinadelas foi pouco. Ora imaginemos um cruzamento de 2 estradas sem cedências de passagem nem nada. Isto num domingo de manhã, às portas de uma enorme feira ao ar livre de carros em 2ª mão, tendo em conta de não estava a chover nem fazia muito frio. Nunca vi tanto congestionamento de trânsito em Liubliana como aqui. É entrar no cruzamento e decidir a meio se se cede a passagem ao outro ou não... É fazer razias aos outros porque sim. Diz que é lei do mais forte. E depois, claro, arrancar de novo, assim à moda do xunning odivelense... Mais mais! E os velhotes na esquina a comentar os carros e os arranques? A ver o movimento, pois lá está. E ainda a mandar um bitaites em voz alta... =) Pensamos nós que é só em Portugal...
Se nessa manhã na feira me cruzei com 10 mulheres foi muito. Mas enfim, como não se entende o esloveno, parece que as piadolas não são para nós. E seguimos em frente. Tenho só de acrescentar que esperava mais. A zona da velharias não toca sequer na magia da nossa "Feira da Ladra., às terças-feiras, às 5h da madrugada..."

Perguntam vocês... Mas porquê acordar tão cedo para ir ao mercado?? Sim, havia uma razão. Porque dias antes experimentei andar de bicicleta na cidade e não queria outra coisa! Sim, fui comprar uma bicicleta na zona das velharias e roubarias! Em 2ª mão. Ou 3ª ou 4ª... Tem nome:Maria. A minha Maria... eheh Todos os que percebem mais de bicicletas do que eu (que são muitos...) dizem que fiz uma boa compra... A ela dedicarei um post! =)

Let it snow

Caríssimos e ilustres leitores. Será este o post mais pequeno que irão ler? Saída do Media Park (puntz puntz puntz...!) na passada sexta-feira à noite. Como passo sempre frio quando saío, já nem me dou ao trabalho de usar gorros e luvas e botas e etc, etc, etc. Diz que estava de top, casaco e umas belíssimas (velhíssimas) sabrinas de leopardo que alguém me ofereceu uma vez. Ah, e meias de vidro transparentes. Frio? É sempre o mesmo. E aquela hora da noite já pouco se sente. Eis senão quando, está a chover!! Chover? Não! Nevar!! =)

O sorriso de criança foi mais forte, e já nem me lembro do frio nem dos pés molhados à entrada do taxi.

O Lago.

No caminho para Liubliana depois do grandioso fim-de-semana em Kranjska Gora páramos para conhecer o lago de Bled. Provavelmente um dos sítios mais turísticos da Eslovénia. Aquela imagem que vinha num dos primeiros guias que me passaram pelas mãos, ainda em Lisboa, de um lago com uma ilha no meio e uma igreja. Ao lado um castelo. O dia não podia ser melhor. O sol parecia português e a camisola de lã era um total exagero comparado com os top´s e as t-shirts da maioria. Céu azul, àguas paradas, sol e muita luz. “It´s all about the light”, como diz o professor de Documenthary Photography. Ao chegar, a surpresa para os principiantes. Tão ou mais lindo que qualquer fotografia antes vista. Indescritível.

Lembram-se quando íamos ao fotografo para tirar fotos tipo passe, há uns anos, e ele punha um belo poster atrás de nós com mar ou serra? Pois, é mesmo isso. A água reflecte a imagem das montanhas com neve e o azul do céu. Não está suja, é azul. Cisnes e patos passeiam-se. O lago é enorme. Numa das margens tem um castelinho no topo de uma colina e mais à frente lá está a ilha com a igreja.

Uma hora soube a nada.

Acho que é desnecessário dizer que vou lá voltar... E mais que uma vez !!

Kranjska Gora – Get to know each other weekend!!

Sexta-feira, 16h, ponto de enconto no Tivoli Park para cerca de 130 estudantes Erasmus que estão de partida para essa vila algures no norte. Primeira viagem. No autocarro ouvem-se todas as línguas mas, é óbvio, o português sobressai. Somos cerca de 25 portugueses este semestre! Na viagem até à base dos alpes, passamos por outras vilas e pequenas comunidades. Planícies e floresta. Pequeno recanto da Europa, desconhecido pelo maioria, mas amado pelos presentes. País de histórias.

Kranjska Gora fica a cerca de duas míseras horas de Liubliana e talvez nem a 20 minutos das fronteiras com Itália e Áustria. Pequena vila, pouco turística, apenas para os amantes de Ski e Snowboard. Fica num vale, escondida entre as montanhas com neve permanente lá no alto. Cá mais perto vêm-se as pistas para a prática do tal desporto. Aquele que parece que não me atrevo a experimentar!

Ficamos todos num youth hostel. Tudo só para nós, não havia mais ninguém! Ainda nem tinha recebido a chave do meu quarto, já havia pessoal na sala de convívio na cave a fazer o gosto à boca. Bar aberto durante 3 dias... Parece bem? A festa vai começando para todos, e à hora de jantar já os risos são diferentes. Que mais posso dizer? As músicas de sempre e um Talent Show que não o foi porque ninguém quis actuar...

Uns mais alegres que outros e tudo se encaminha até que a Rita desce até à cave e me diz que há um gajo louco lá em cima, aos berros, a querer bater em toda a gente. Sim, simplesmente bêbado ou louco, não sei. Normal não era. A esta altura já estava com as mãos amarradas porque queria bater em toda a gente e chegou a agarrar um rapaz da associação de estudantes, a gritar , a dizer que o queria matar, que ele era católico... Parecia possuído. Mesmo a sério. Foi se calhar das piores coisas que vi na minha vida. Não dizia quase nada, só gritava e dava pontapés em tudo. Não parecia um homem, era quase animal. Tão bêbado que estava, ou tão louco que era, já nem controlava as suas funções corporais. Baba-se, lambia-se... Não quero descrever mais. Todas as pessoas da organização à volta dele. Acabaram por chamar a polícia. O cheiro tornou-se insuportável. Basicamente, numa frase e desculpem-me os termos. Cagou-se todo. Sim. Um rapaz da organização e um polícia tiveram de lhe dar banho antes de o meter na ambulância...

No dia a seguir quase não havia outro tema de conversa. Rapaz da Islândia, com 29 anos! Lembro-me dele em algumas aulas. Sempre na primeira fila, com o PC ligado e sempre a fazer questões ao professor de Visual Culture. Teve de passar 12 horas na prisão. Soubemos que tem antecendentes de álcool na família. Para mim, aquele comportamento não foi mera bebedeira. Posso dizer que já vi muitas. Aquilo é um caso psiquiátrico. Quando saíu não se lembrava de nada e passou o dia a chorar a dizer que queria voltar para casa... Entre comentários constantes, estranheza e algum nojo, o sentimento era quase de pena. Iria ele aparecer outra vez na festa? Apareceu. E no autocarro de volta também. Não falou com ninguém e não sei mais nada sobre ele sem ser isto. Vi tudo naquela noite. Mas admiro-lhe a coragem por ainda ali estar.

Mas esqueçamos o islandês. O dia foi passado na ronha... Alguns corajosos acordaram de manhã para ir para a neve. Outros, como eu, preferiram passear na vila, e ir comprar comida ao supermercado porque no Hostel as refeições eram terríveis. Ao fim da tarde havia uma caminhada até a um lago do outro lado da vila. Não tinha quase àgua nenhuma, só vestígios de gelo. Já era noite. Acendemos umas tochas. Gostei. Sempre gostei destes momentos mais místicos.

Noite de sábado! Sim, aqui é todos os dias. Nem nos deixam para recuperar decentemente... Abshint party, dress code – green!! Nesta noite a festa começou mais tarde, qual ressaca do dia anterior. E pronto, as músicas do costume, as conversas sobre “internacionalizações” e a noite segue animadíssima sem problemas. Diz que a primeira nestes fins-de-semana é sempre a pior.

Domingo de manhã, o sol brilha! Parece verão! O pessoal arruma as coisinhas e vêm para a rua apanhar uma cor antes de se enfiar no autocarro. 18º... Tão bom. Que saudades disto. Deixamos Kranjska Gora pouco depois das 12h. Próxima paragem? O ansiado lago de Bled, que fica a caminho de Liubliana.